Assembléia de Deus - M.Belém - Americana -SP.

 

O pastor Antônio Munhoz foi empossado como presidente do Campo de Americana no dia 24 de julho de 1984, pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente da Confradesp (Confraternização das Assembléias de Deus do Estado de São Paulo) e C.G.A.D.B. (Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil).

Naquela oportunidade segundo os pastores Walter Pinto Coelho, Jesus Nascimento, José Ribeiro de Souza, Antônio Queiroz Brito e Manoel Soares, houve uma reunião antes com todos os obreiros locais com o pastor presidente Benedito de Abreu, para escolher entre dois pastores, um indicado pelo Belém e o outro indicado por ele, que estava deixando a igreja de Americana e retornando para o estado do Mato Grosso para a cidade de Aquidauna-Mt.
Após a reunião os obreiros de Americana optaram pelo candidato apresentado pelo Ministério Belém, pastor Antônio Munhoz, oraram, e sentiram de Deus que o pastor de Americana seria o irmão Antônio Munhoz vindo da cidade de Poços de Caldas-MG. “E nós de forma unânime sentimos da parte de Deus e escolhemos o pastor Munhoz e fomos muito feliz porque este era o plano de Deus para a igreja de Americana”. Destacou o pastor Walter Pinto Coelho.

O pastor Antônio Munhoz afirma que naquela noite que os irmãos de Americana realizaram a reunião para escolher o novo pastor para a igreja ele acordou na madrugada orou por certo período e voltou a dormir e lhe apareceu um anjo da parte de Deus que lhe disse: “Você comprou dois bois para a festa da mocidade, mas você não irá participar da festa arrume a sua mudança porque você irá para outro lugar”.

E o pastor Munhoz lhe perguntou: “Vai demorar ou é rápido?”. O anjo lhe respondeu: “Prepara a mobília”. Pela manhã “levantei e comecei a embalar tudo, desmontei os móveis, encaixotei todas as louças, deixei tudo preparado, e ai chegava a minha filha Rosemeire e perguntava; papai o senhor vai mudar? Vou. E pra onde? Pra onde eu não sei, chegava o meu filho Cláudio e perguntava; papai o senhor vai mudar? Vou. Pra onde? Pra onde eu não sei Deus o sabe, só sei que vou mudar”.

Passados dois dias, precisamente ao meio dia do segundo dia o telefone toca “era pastor José Wellington”. E me disse: “Pastor Munhoz se prepara para mudar de Poços de Caldas-MG”. “E eu lhe respondi: Já estou preparado, e ele me pergunta; mas quem te falou que você vai mudar? Eu lhe respondi: O anjo do Senhor esteve comigo e me mandou arrumar a mobília e eu lhe obedeci e estou pronto, ai o pastor José Wellington deu glórias a Deus e disse: Deus está neste negócio”.

“Dois dias depois eu vim para Americana e assumi a igreja no dia 24 de julho de 1984 e desde então tenho trabalhado com os irmãos e no próximo ano completará 25 anos de trabalho”. Finalizou o pastor.

A igreja na época tinha entre 700, 800 membros no campo todo, e contava com apenas uma congregação em Americana, Cidade Jardim, três em Santa Bárbara d’Oeste, Rua Inácio Antônio, Cidade Nova e Jardim das Palmeiras e uma em Nova Odessa, Jardim Bela Vista. E a igreja Assembléia de Deus Ministério Belém Campo de Americana, teve um crescimento vertiginoso da chegada do pastor até o momento e tem hoje cerca de 100 congregações e aproximadamente 16.000 membros, fora crianças e congregados.

História da Assembléia de Deus

História das Assembléia de Deus no Brasil

Porque Deus escolheu Belém do Pará?

Vários estudiosos têm se perguntado por que não escolheu Rio de Janeiro, então capital do Brasil, São Paulo, Recife, ou outra grande capital daquela época?.Conforme estudo feito pelo Pr. Jedilson Rodrigues Diretor do nosso Seminário Bíblico uma das razões que, na sua vontade, Deus escolheu este Estado para o berço da Assembléia de Deus foi: Porque Belém, em hebraico (língua em que foi escrita o Velho Testamento), significa Casa de Pão;
2. Pará, em grego (em que foi escrito o Novo Testamento) significado ao lado de; paralelo a; a margem de. Analisando melhor o assunto veremos que de Belém do Pará saiu a chama pentecostal (pão) para esta grande Nação de Deus tem seus planos traçados desde a eternidade. Passados 75 anos esta Igreja continua uma como no princípio,alimentando esta nação,não somente com o pão espiritual mas com o exemplo e dedicação visando,única exclusivamente o engrandecimento do Reino de Deus.

O Início

Em 19 de novembro de 1910 chegavam à Belém do Pará, procedentes de Chicago (EUA), os missionários Daniel Berg e Gunnar Vingren. Ambos batistas, porém, batizados com o Espírito Santo, no grande avivamento pentecostal derramado no início deste século nos Estados Unidos.Vingren era candidato ao campo missionário de sua denominação na China, mas, após o batismo com Espírito Santo, sentiu não ser vontade de Deus. Buscando conhecê-la melhor, Deus revelou a ele e ao seu companheiro Daniel Berg, através de uma profecia na casa do irmão Adolfo Uldim, que os queria no Pará. Nessa profecia, o Senhor informou que seria um povo de costumes diferentes, comidas simples, mas que, entretanto, havia uma grande obra para realizar no meio deste povo - glória a Deus após a oração, já que ninguém sabia onde era o "PARÁ", foram a uma livraria e consultando um Atlas viram que Pará era um Estado do Norte do Brasil e BeIém, sua capital. Daí, em lances decisivos e até impossíveis para os homens, o Senhor providenciou os meios para que chegassem até aqui. Quando desembarcaram em Belém, numa tarde ensolarada, ninguém os estava esperando, não eram enviados por nenhuma missão eram encomendados pelo Espírito Santo. Caminharam pela então avenida 15 de Agosto, hoje Presidente Vargas, até a praça da República e ali sentaram em um dos seus primeiros bancos aguardando orientação divina. Não custou Adriano Nobre, que era crente presbiteriano e que falava inglês (foi o primeiro professor de Gunnar e Daniel), o qual os encaminhou até a Igreja Batista, situada na rua João Balbi, 406 (hoje demolida), onde ficaram hospedados no porão do prédio, por algum tempo. Era o primeiro contacto com a terra para a qual tinham sido enviados. Nada tinha faltado até aquele momento. Deus continuava fiel...

Os Primeiros Crentes

Daniel Berg, forte e robusto, arranjou emprego de fundidor na antig Port Of Parh (hoje dividida em Cia. Docas do Para e ENASA) e Gunnar Vingren dedicava-se ao estudo do idioma. A noite transmitia a Daniel o que havia aprendido. Assim Daniel trabalhava para o sustento de ambos. Era Deus cuidando de seus filhos. Passado seis meses o irmão Vingren foi convidado para dirigir um culto de oração. Aproveitou o momento e leu no Novo Testamento alguns versos sobre o Espírito Santo. Foi o suficiente para que se acendesse o desejo do batismo de fogo. A partir dai havia fervorosas orações na casa da irmã Celina Albuquerque, na rua Siqueira Mendes, 79, Cidade Velha tanto Vingren como Daniel esperavam que a Igreja Ihes dissesse o apoio que almejavam. Pensavam que, como em sua pátria, poderiam continuar batistas batizados com o Espírito Santo. Porém, poucos Ihes deram apoio. Apesar disso, Vingren continuava amoroso e uma de suas particularidades era orar pelos enfermos. Aqueles que aceitavam a doutrina pentecostal tornavam ir a reuniões de oração mais fervorosas, na casa da irmã Celina. Assim, na noite de 7 de junho de 1911 houve mais uma abençoada reunião .A maioria foi embora quando terminou o culto, porém Celina Albuquerque e outra irmã continuaram pela noite adentro buscando o batismo. Precisamente a 1 hora da manhã, ao raiar o dia 08 de junho a irmã Celina foi batizada com o Espírito Santo, falando em novas línguas, e isto por duas horas seguidas, conforme depoimento de Vingren em seu diário: "A primeira operação do batismo com o Espírito Santo feita pelo Senhor Jesus em terras brasileiras." Era então o dia 08 de junho de 1911.

Esse acontecimento deu margem a expulsão de todos os simpatizantes da doutrina pentecostal da Igreja Batista. O irmão Antonio Mendes Garcia, narra o que aconteceu na ocasião: "Um parente de Adriano Nobre (Raimundo Nobre) e outros irmãos resolveram fazer uma reunião. Nessa ocasião o irmão que tomou a direito, disse: Essa nossa reunião tem por fim saber quem pertence a essa nova seita. Os irmã ficaram espantados. Alguns quiseram falar, mas não tiveram consentimento do dirigente, que continuaram. Quem faz parte desta seita se manifeste: diversos irmãos se Ievantaram. Então ele disse: Proponho que sejam cortados da Igreja; Alguém exclamou: Apoiado. Com isto fizeram oração e foi encerrada a sessão. Isto ocorreu no dia 13. Aos expulsos juntaram-se outros que não haviam comparecido ao templo, de sorte que 19 crentes resolveram organizar-se em igreja regular, que eram os seguintes por seus nomes: Jose Placido da Costa (Superintendente da Igreja Batista) Piedade da Costa, Henrique Albuquerque, Celina Albuquerque. Maria de Nazaré, Manuel Maria Rodrigues, Jerusa Dias Rodrigues, Jose Batista de Carvalho, Maria Jose Batista de Carvalho, Antonio Mendes Garcia, Manuel Dias Rodrigues, Emilia Dias Rodrigues, Joaquim Silva, Benvinda Silva, Ana Silva, Tereza Silva de Jesus, Isabel e João Domingues."

Fundadores: Daniel Berg e Gunnar Vingren

No início do século XX, apesar da presença de imigrantes alemães e suíços de origem protestante e do valoroso trabalho de missionários de igrejas evangélicas tradicionais, nosso país era quase que totalmente católico. Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram ao Brasil, em 19 de novembro de 1911, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil por meio da pregação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador da Humanidade e a atualidade do Batismo no Espírito Santo e dos dons espirituais. Em poucas décadas, a Assembléia de Deus, a partir de Belém do Pará, onde nasceu, começou a penetrar em todas as vilas e cidades até alcançar os grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Em virtude de seu fenomenal crescimento, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário religioso brasileiro. De repente, o clero católico despertou para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a tornar-se, no futuro, uma nação protestante.